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Diocese de Santos

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Epifania é manifestação de Deus à humanidade
BASÍLICA 06-01-2025

A Solenidade da Epifania do Senhor é uma festa que nos recorda a manifestação de Jesus Cristo a todos os povos e nações representados na figura dos Magos. É o acolhimento da Boa-Nova da Salvação no mistério da Encarnação. No Brasil celebramos a Epifania no domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro. De origem grega, a palavra epifania significa a manifestação de Deus no mundo, a manifestação de Deus encarnado a toda humanidade.
Durante a celebração deste ano, nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro, lembrou que Epifania é a manifestação de Jesus ao mundo; a luz que não se apaga, que ilumina as trevas do nosso coração, ilumina os nossos passos e que temos de ir a cada dia ao encontro desta luz que é Jesus.
Na primeira leitura do dia, o profeta Isaias convida os cidadãos de Jerusalém a levantarem a cabeça diante do sofrimento, desolação, corrupção e a acenderem as suas luzes, pois Deus virá para a grande libertação. Convida o povo a fazer um novo êxodo, a sair da escravidão e ir ao encontro do Pai das misericórdias. “Nós somos convidados para este êxodo quando percebemos a presença de Deus em nossas vidas, em nossa família e em nosso cotidiano”, comentou o pároco.
Destacou ainda que no Evangelho temos a realização das promessas do Pai da misericórdia, o nosso Pai que nos ama e que enviou seu único Filho, o qual assumiu a nossa humanidade, se esvaziou de si mesmo para se tornar um de nós, menos no pecado.
O evangelista nos apresenta os magos: três homens que eram cultos, dotados de profunda inteligência, tanto as profanas como as sagradas, e que ficaram sabendo da vinda do Salvador. Eles eram pagãos e ao verem a estrela no Oriente foram ao encontro do Salvador. “Saem de suas terras e se encontram num único caminho para um único objetivo, o de encontrar o Rei, encontrar o Salvador. Porém, eles vão parar num lugar errado, em Jerusalém, no castelo de Herodes, um rei maldoso, ardiloso, mesquinho, violento. Os magos pensaram que ali encontrariam um menino enrolado em finos panos, envolto em ostentações. Mas, não, ali só havia dor, desolação”, prosseguiu.
Conta o Evangelho que os reis magos se aproximaram de Herodes e perguntaram onde estava o menino que eles queriam adorar. Isto perturba o soberano, porque a notícia do nascimento de um novo rei soa-lhe como ameaça. Erodes, tomado pelo ódio, pela inveja e pela ganância, busca os sumos sacerdotes e mestres da lei para ter informações sobre o menino e eles dão sua localização: Belém.
Com o plano de destruir o menino, Herodes pede aos magos para que, ao encontrá-lo, voltem e o avisem, pois pretendia ir adorá-lo. Quando saem do castelo de Herodes, eles veem novamente a estrela que os guia até Belém, o verdadeiro lugar onde encontram o Deus legítimo. Porém chegam a um lugar muito pobre e ao adentrarem se deparam com um menino envolto em faixas, no feno, deitado numa manjedoura. Local este onde estavam Maria e José, todos junto com os animais.
“Mas ali naquela pobreza é que estava a maior riqueza da humanidade e a luz irradiou no coração daqueles homens. Como diz o evangelista, ao verem isto, foram tomados de uma grande alegria, pois quando encontramos de verdade a Cristo e seguimos seu caminho, mesmo nas dificuldades, somos tomados por uma força que muitas vezes não conseguimos entender, mas as coisas de Deus não são para ser entendidas e sim vivenciadas. Eles se ajoelham em respeito e adoração, oferecem ouro, que simboliza a realeza; incenso, símbolo da divindade, e mirra, fazendo o prenúncio do que iria acontecer com Jesus. Na sua morte seria despido, envolto em faixas e imbuído pela mirra (Paixão, Morte e Ressurreição)”, enfatizou.
Frei Paulo lembrou que Deus vai ao encontro dos magos e diz para não voltarem até Herodes, a vida velha, e eles tomam outro caminho. “Eles seguiram o verdadeiro caminho, o caminho de Deus, que temos de retomar e retornar a cada dia. Deus se manifesta em nós não em grandes sinais e sim em pequenos sinais: na palavra, na eucaristia. Nós somos estes sinais, somos homens e mulheres epifânicos e temos que fazer a diferença numa sociedade doente”.
Explicou ainda que a conversão dos três magos simboliza toda a humanidade que tem direito à salvação, como fala Paulo na segunda leitura. Na Comunidade de Efésios havia uma confusão porque os judeus convertidos não aceitavam os pagãos e Paulo fala que a salvação não está destinada só aos judeus convertidos, mas também aos pagãos, a todos que se voltam verdadeiramente ao Senhor, àqueles que se deixam tocar pela palavra de Deus.
“Queridos irmãos e irmãs, como os magos, como Maria, deixemos que o Espírito Santo cada vez mais revele em nós as maravilhas de Deus e tenhamos a certeza de que, onde quer que estejamos, irradiamos esta luz que é Jesus”, concluiu frei Paulo.


 


 


 

Epifania 2025
06-01-2025
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