Os catequistas da Região Orla se reuniram no domingo, dia 9 de fevereiro, na missa de envio dos catequistas realizada na Basílica do Embaré e presidida pelo nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro,  com ajuda de frei Eduardo Valvassori, orientador espiritual da catequese do Embaré.
Como Deus nos chama constantemente para nos reunirmos no seu amor, também envia catequistas em missão para anunciar a sua Palavra. São os catequistas que aceitam o desafio de divulgar o projeto de salvação de Deus.
Em sua reflexão, frei Paulo, que também é assessor eclesiástico da catequese da Região Orla, recordou que a liturgia do dia abordava a vocação. A primeira leitura enfatizou o relato da vocação do profeta Isaias, que se achava indigno e, ao se entregar inteiramente nas mãos de Deus, se tornou Seu porta-voz. “Sua resposta convicta ‘Aqui estou! Envia-me!’ é a prova de quem experimentou o encontro pessoal com o Senhor”, explicou o pároco.
Sobre a segunda leitura, o sacerdote relatou que Paulo em sua missão procurou despertar nas pessoas o Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus para que todos descobrissem a essência de nossa fé, pois somos chamados à missão de testemunhar a Boa Nova de Jesus.
Já o Evangelho de Lucas apresentou o projeto de catequese de Jesus. A barca de Pedro foi apresentada como uma metáfora da Igreja e, a partir dela, Jesus nos ordenou a avançarmos para águas mais profundas e lançarmos as nossas redes para a pesca.
“Não podemos deixar extinguir a chama da nossa vocação, o desejo de tornar esse mundo um lugar mais humano, fraterno e solidário, onde reinará para sempre o Amor de Deus. Há lugar para todos na barca de Pedro, coração de Jesus. É com o nosso testemunho verdadeiro que vamos conseguir reunir todas as pessoas em torno dessa barca, mas para isso precisamos avançar para águas mais profundas”, ressaltou o pároco.
Dirigindo-se aos catequistas da Região Orla e em especial aos do Embaré, frei Paulo disse que o desafio de anunciar a Boa Nova do Evangelho é grande e cheio de tempestades. “Ao serem pescadores na Barca de Pedro não esqueçam que Aquele a quem anunciam é infinitamente maior do que toda vaidade. Catequistas são enviados em missão pela Igreja para falarem em nome da fé professada pela Igreja”, afirmou.
O pároco alertou que ser catequista, embora a missão seja mais do que especial na Igreja, não é título de glória. “É um compromisso assumido com Deus e com a Igreja. É ser Maria, a Mãe de Deus, o maior exemplo de discípula missionária e catequista. Foi Ele quem convocou cada um de vocês e foi a Ele que vocês deram seu Sim. Portanto, Ele mesmo cuidará de enxugar cada lágrima e dissipar todas as dúvidas. Basta confiar e se entregar a Jesus sem medo algum”, concluiu.
Antes da bênção final, os catequistas foram chamados ao presbitério e enviados com a bênção da cruz.