Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
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Diocese de Santos
A Semana Santa do Ano Jubilar começou no dia 13 de abril com a celebração do Domingo de Ramos. Nesta cerimônia recordamos quando Jesus humilde, montado num jumentinho, entrou em Jerusalém e foi recebido como rei pelos judeus que gritavam “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! (Lc 19,38)”.
Para celebrar este momento importante de nossa fé, a Comunidade do Embaré, reunida à porta da Basílica e após a bênção dos ramos, saiu em procissão contornando a Basílica. A cerimônia foi presidida pelo nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro, que explicou ser a Semana Santa o tempo mais importante vivido pelos cristãos.
O pároco disse que a liturgia do dia celebrava a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, cidade onde Ele, mesmo sem pecado, entregaria Sua vida pela redenção das faltas de todas as gerações até ao final dos tempos. “É uma celebração que reúne alegria e dor, vitória e sofrimento. De um lado, a multidão que acolhe Jesus com festa; de outro, já se faz presente a sombra da Cruz que se aproxima”, destacou.
Frei Paulo explicou que naquele tempo os reis e guerreiros montavam cavalos, símbolo de poder e força, mas o burrinho, símbolo da paz, conduziu Jesus até Jerusalém, demonstrando que o Reino de Deus não se impõe pela força, mas com humildade, mansidão e paz.
O pároco afirmou ainda que não é suficiente apenas celebrar Jesus com cantos e ramos. É preciso mergulhar no Mistério da Paixão. Fazer memória de sua prisão, sofrimento, julgamento e condenação, assim como de sua morte e ressurreição. “Seguir Jesus é tomar a nossa própria cruz e ter coragem de dizer ‘sim’ ao projeto do Reino, tornando o mundo um lugar mais humano, fraterno e solidário, livre de tudo aquilo que gera egoísmo, escravidão, sofrimento e morte”, prosseguiu.
O sacerdote frisou que precisamos vivenciar esta Semana Santa com o coração cheio de amor e esperança. E concluiu: “É um tempo forte de oração, silêncio, meditação, contemplação, mudança de vida e de intimidade com os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Caminhemos com Jesus ao Calvário para com Ele ressuscitarmos na Páscoa”.