Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
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Diocese de Santos
Na Sexta-feira Santa relembramos a maior prova de amor de Jesus. Sua paixão por nós fez com que Ele entregasse sua vida pelos nossos pecados. Neste dia de reflexão, silêncio e oração, meditamos todo o Seu sofrimento e o de sua Mãe que, em silêncio, acompanhou todo o caminho do calvário de seu Filho amado.
A Comunidade do Embaré, em vigília desde quinta-feira após a missa da instituição da eucaristia, permaneceu na sexta-feira em oração até as 15 horas, quando nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro, recordou que este dia é um momento de recolhimento e reverência para contemplarmos o mistério mais profundo da nossa fé: a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O frei explicou que à primeira vista, a cruz é sinal de derrota, um instrumento de dor, vergonha e morte, mas no mistério de Deus a cruz se transforma em trono de glória, em ponte entre o céu e a terra, símbolo eterno do Amor que se entrega Jesus. Ele se ofereceu livremente, cada chaga, queda e golpe recebido foi acolhido por Ele como parte do projeto da Salvação.
“Hoje, ao venerarmos a cruz, estamos diante do maior gesto de amor da História. Cristo morreu por todos nós. Na cruz com misericórdia disse: “Pai, perdoa-lhes”. A cruz nos convida à conversão, pois não podemos permanecer os mesmos depois de contemplar um amor tão grande”, ressaltou.
O pároco lembrou que muitas vezes procuramos atalhos para evitar nossa cruz e esquecemos que seguir Jesus é também carregar a nossa cruz com Ele. A cruz nunca será a última palavra, porque dentro da morte brota a vida, mas, para ressuscitar com Cristo, é preciso morrer com Ele, isto é, morrer para o pecado, para o orgulho, para a indiferença.
Ao encerrar sua reflexão, frei Paulo lembrou esta frase de Jesus: “Tudo está consumado” e com isso consumou-se o amor que nos salva. E acrescentou, adoremos a cruz e abracemos a vida nova que dela brota.
Via Sacra
Os fiéis após a celebração da Paixão e Morte de Jesus reviveram os passos do nosso Salvador ao caminho do calvário, rezando a via sacra realizada dentro da Basílica lotada.
Em seguida, na porta da Basílica, os paroquianos refletiram com o frei Paulo as sete palavras ditas por Jesus antes de sua morte. Logo após, os fiéis contemplaram o descerramento da cruz e, em silêncio, acompanharam a procissão do Senhor Morto pelas ruas do bairro.