Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
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Diocese de Santos
Maio é o mês mariano, mês dedicado à Mãe de Deus, nossa Mãe e Rainha. Modelo de caridade e presteza, Nossa Senhora foi a primeira discípula e missionária de seu filho Jesus. Deus cumulou em Maria copiosos dons que a tornaram Soberana dos céus e da terra. Humilde, mereceu ser exaltada como Rainha da Igreja em reconhecimento à sua Maternidade Divina e Espiritual da humanidade.
Coroar Maria é um gesto de amor e fé. Para demonstrar este carinho, as crianças da Iniciação à Vida Cristã (IVC) realizaram, no último dia 29, uma linda homenagem à Virgem. Os fiéis – grupo que os pais dos catequisandos integram – lotaram a Basílica do Embaré na missa presidida pelo nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro.
Em sua reflexão, Frei Paulo ressaltou que Maria foi exaltada por Deus, elevada acima de todas as criaturas. Ela não buscou títulos de glória, mas se colocou a serviço da vontade divina, plenamente confiante em realizar o desejo de Deus. É Rainha do Céu e da terra porque foi a primeira a viver totalmente o Evangelho.
“É uma rainha humilde, silenciosa, cheia de fé, que se fez serva para ser exaltada por Deus. Por isso, nós a coroamos, não com coroa de ouro cravejada de pedras preciosas, mas com nossa fé, amor e esperança”, ressaltou.
Maria é coroada no Céu porque viveu na terra com olhos fixos em Deus, acreditou quando tudo parecia impossível. Esperou mesmo quando o mundo parecia desabar e principalmente porque confiou na Promessa.
O pároco falou que, atualmente, ao coroarmos Maria, devemos lembrar que por trás dessa coroa está uma história de dor, de silêncio e de confiança. A Rainha do Céu foi, antes, a Mãe das Dores na terra. Alegria, dor e esperança fizeram parte da maternidade divina de Maria.
Ao fazer uma metáfora do Evangelho do dia com a vida de Maria, o frei explicou que os discípulos não compreenderam quando Jesus lhes disse: “Ainda um pouco, e não me vereis mais, e outra vez um pouco, e me vereis de novo”. Os discípulos estavam tristes, com medo. Porém, Jesus sabendo que sua hora se aproximava os preparava para o momento e lhes disse: “Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”. Maria passou por esse “pouco tempo” de dor, viu seu Filho ser condenado e morto. Manteve-se firme, a dor não a paralisou e a ausência não a fez desistir. Ela acreditou que depois da cruz viria a vida e é esta dinâmica da dor que se transforma em alegria tão presente na vida de Maria, que o Evangelho nos revela com profundidade.
“Ao coroar Maria, nós proclamamos que Deus sempre cumpre suas promessas e que a tristeza, vivida com fé, se transforma em alegria verdadeira. Basta confiar, como fez Maria. Quando a coroamos estamos afirmando que Maria já vive plenamente aquilo que nós também esperamos viver: a alegria eterna, a vitória sobre a dor e a morte, a glória do céu”, concluiu.
Antes da bênção final, as crianças da IVC subiram no presbitério. Contaram fatos da vida de Maria, cantaram para ela com a linguagem de sinais. Diversas fotos dos títulos recebidos por Nossa Senhora foram exibidas pelas crianças. As mães participaram trazendo flores, terço, manto e uma delas veio com seus filhos. Por último, as crianças trouxeram a coroa que foi colocada na imagem de Nossa Senhora sob uma chuva de rosas.