Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
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Diocese de Santos
No domingo, 2 de novembro, a Igreja nos convidou a recordar com amor e esperança todos aqueles que já se encontram na Casa do Pai. O Dia de Finados é celebrado em todo o mundo como um momento de oração, memória e homenagem aos que partiram. Entre flores, velas e celebrações religiosas, somos chamados não apenas a pensar na morte, mas, sobretudo, a refletir sobre o valor da vida e a celebrar o Mistério Pascal de Jesus Cristo, certos da salvação que Ele nos oferece por meio de sua morte e ressurreição.
A data foi vivida com fé pela Comunidade do Embaré, que se reuniu para a Santa Missa em sufrágio dos falecidos. Nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro, em sua homilia, recordou que a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos é o dia em que a fé se encontra com a saudade e a esperança se mistura com as lágrimas.
“Não é um dia de desespero, mas de profunda confiança na misericórdia de Deus”, afirmou o sacerdote.
Frei Paulo ressaltou ainda que, a Igreja, com sua sabedoria materna, separa este dia para que rezemos por todos os que nos precederam na fé — pais, mães, avós, filhos, amigos e tantos outros cujos nomes estão gravados em nossa memória. “É o dia de agradecer os dons de suas vidas, de entregar suas almas à bondade infinita de Deus e, ao mesmo tempo, de reavivar em nós a certeza de que a vida não termina no túmulo, mas encontra seu sentido pleno em Cristo Ressuscitado”, prosseguiu.
Para o frei, celebrar os fiéis defuntos é professar a comunhão dos santos, reafirmando a certeza de que a morte não nos separa, mas nos une de outra forma, na eternidade de Deus. O amor que oferecemos em oração atravessa o tempo e o espaço, porque em Deus não há distâncias, mas uma comunhão que nunca se rompe.
Ao final da reflexão, Frei Paulo destacou: “Ao lembrarmos nossos entes queridos falecidos, tenhamos no coração a certeza de que eles agora vivem na Luz que não se apaga. A saudade é o eco do amor que permanece, e a oração é a ponte que nos une aos que partiram e que esta Eucaristia, memorial da Morte e Ressurreição do Senhor, nos fortaleça na esperança e nos faça repetir com fé:
‘Senhor, eu creio que as almas dos justos estão em Tuas mãos, e que um dia estaremos todos Contigo, onde não haverá mais lágrimas, apenas vida plena’”.