A Paróquia Santo Antônio do Embaré, em agradecimento à comunidade envolvida na realização de sua tradicional quermesse, ofereceu um almoço, no último sábado (29/7), no salão da Ordem Franciscana Secular (OFS). Na feijoada de confraternização não faltou oração e boa conversa, além da oportunidade de homenagear Neide Barsaglini de Almeida, a aniversariante dia.
No encontro – conduzido pelo pároco e reitor frei Paulo Henrique Romêro – o tesoureiro do Conselho para Assuntos Econômicos da Paróquia (CAEP) Luiz Hélio Munari fez um balanço dos resultados da promoção anual como forma de prestação de contas, já que dessa renda dependem as obras do Centro Pastoral e parte dela também é destinada à manutenção da basílica.
Foram 29 dias de festa, iniciada no final de maio e estendida até o início de julho, incluindo a Trezena de Santo Antônio, padroeiro da Igreja do Embaré, exigindo trabalho e dedicação não só dessa comunidade e de seus funcionários, como do Stella Maris e Santa Rita, com a colaboração da Ordem Franciscana Secular e empenho dos freis Paulo Romêro e Antônio Eduardo Valvassori.
Após recordar a paralisação da Quermesse de Santo Antônio nos anos de 2020 e 2021, em decorrência da pandemia Covid-19, frei Paulo afirmou que essa fase crítica serviu para mostrar a força dessa comunidade e os resultados estão no balanço da festa deste ano, cuja renda possibilitará que as obras do Centro Pastoral, iniciadas em 2018, possam continuar. “Muito obrigada meu povo! Tenho gratidão eterna com vocês todos, com especial agradecimento a frei Eduardo que se manteve firme na condução dos trabalhos enquanto estive ausente, na Itália”, disse.
O pároco exaltou o potencial de cada um, a importância do trabalho da comunidade, desde agentes de pastorais a colaboradores, do Colégio Stella Maris, Santa Rita e afirmou que isso faz a diferença. Portanto, se depender dele, não haverá terceirização. “No próximo ano, vamos fazer até melhor”, prosseguiu.
Evolução da festa
Luiz Hélio apresentou gráficos e fez um resumo sobre a evolução da tradicional Festa de Santo Antônio que já foi realizada na porta da igreja, na calçada, na antiga Casa 6 da Rua Padre Visconti – hoje o Centro Pastoral. Contou que as barracas de madeira eram levadas pelo vento e que a quermesse acabava afetada pelas intempéries climáticas. O caixa, montado com duas mesas de madeira, uma sobre a outra, reunia dois atendentes e deixava a desejar. Imagens dessa época foram exibidas para reavivar a memória. “Depois de todas essas etapas, chegamos no que é hoje, com mais espaço pudemos colocar sete caixas agilizando o atendimento; com o salão térreo e do primeiro andar do Centro Pastoral, além do salão da Ordem, conseguimos mesas com 400 lugares. Isso ajudou na evolução, porque ninguém quer vir comer um caldo verde em pé”, exemplificou.
São três os principais motivos da festa: homenagear o padroeiro; ajudar na manutenção da igreja, já que ela não conta com nenhum subsídio e concluir a obra do Centro Pastoral, erguida exclusivamente com a renda da quermesse. O prédio de três andares, que será um Centro de Evangelização e Promoção Humana, não tem dívidas. O tesoureiro fez questão de explicar que ela segue só quando há dinheiro em caixa, quando não, ela para.
O prazo de conclusão do Centro Pastoral tinha sido estimado em 5 anos, mas com a interrupção da quermesse em 2020 e 2021 em consequência da pandemia, o cronograma não pôde ser cumprido. Agora, com a normalidade e o balanço positivo da quermesse, espera-se a agilização dos trabalhos. Para Luiz Hélio, a comunidade precisa se orgulhar de ter passado por tudo isso. Em breve haverá uma reunião com os empreiteiros, para decidir os próximos passos da obra que tem a fachada concluída e o térreo e o primeiro andar em uso.
