Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
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Diocese de Santos
A Comunidade do Embaré unida ao nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro, celebrou a Semana Santa com muita fé, respeito e amor. A Semana Maior, como também é chamada, teve início no Domingo de Ramos com a celebração das bênçãos dos ramos e procissão dos fiéis em torno da Basílica agitando os ramos para recordar a entrada de Jesus em Jerusalém.
Na liturgia o pároco ressaltou que o povo esperava um rei armado, mas a arma de Jesus era o amor. Ele foi recebido em Jerusalém com palmas e louvores, porém o povo não compreendeu qual era o seu reinado e dias depois aqueles que o exaltaram pediam sua morte.
Na Procissão do Encontro realizada na Terça-Feira Santa, refletimos o sofrimento de Maria diante da injustiça sofrida por seu Filho. Sem perder a fé, Ela permaneceu firme e, com o coração dilacerado, acompanhou-O até o fim.
Na Quarta-Feira Santa os fiéis se reuniram às 5 horas com frei Paulo na Celebração Penitencial; com oração e reflexão renovaram os votos de penitência e perdão.
Relembrando a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, a comunidade participou da cerimônia do Lava-Pés, na Quinta-feira Santa, quando Jesus humilde lava os pés de seus discípulos. Em memória ao gesto de Jesus, o celebrante lavou os pés não só de 12 fiéis que estavam no altar, mas também de quatro pessoas da assembleia.
Frei Paulo destacou que a celebração do Tríduo Pascal não se resume ao sacrífico de Cristo, mas em nós mesmo voltarmos para o caminho de Deus renovados pelo perdão e representa nossa aproximação com a memória do sacrífico de Jesus por nós.
Sabendo que era a última vez que estaria com seus discípulos, pois sua hora já havia chegado, Jesus repartiu o pão e celebrou a Páscoa.
Os fiéis em respeito, após a liturgia, acompanharam em procissão o Santíssimo, até o salão da Ordem Franciscana Secular, que permaneceu em adoração naquele dia até as 23 horas e na Sexta-Feira Santa das 7 às 14 horas.
Ainda na sexta-feira, às 15 horas, teve início a celebração da Paixão do Senhor, que nos remete à crucificação de Jesus. O pároco esclareceu que Jesus morreu pelos nossos pecados. Ele, o servo sofredor, que sem culpa alguma, mas por nossa culpa, se deixou ser a paga dos nossos pecados.
Na época, Jesus foi crucificado por um povo enganado, ingênuo; hoje nós também crucificamos Jesus quando não aceitamos o projeto de Deus e o desonramos permitindo o individualismo, a indiferença e o descaso para com o sofrimento alheio.
Após a celebração da Paixão do Senhor, frei Paulo e os fiéis rezaram a via sacra, dentro da Basílica, lembrando o caminho de Jesus até o calvário. Depois, na porta da Basílica, o frei refletiu as sete palavras proferidas por Jesus na cruz e em seguida foi realizada a procissão do Senhor morto pelas ruas do bairro.
Ressurreição de Jesus
No Sábado Santo a Igreja permaneceu fechada por ser um dia de luto, voltado ao silêncio e oração. É um momento de tristeza e reflexão do sacrifício de Jesus por nós. Não é apenas tristeza e dor, mas esperança e fé, pois se cremos em Jesus temos a certeza de que Ele venceu a morte, ressuscitou e abriu as portas dos céus para nós.
A liturgia da Vigília Pascal é composta por quatro momentos: a bênção do fogo e do círio pascal; a liturgia da palavra; a renovação das promessas do batismo e a liturgia eucaristia.
Após a bênção do fogo e do círio pascal os fiéis acenderam suas velas e acompanharam a liturgia da palavra composta por nove leituras, sendo sete do Antigo Testamento, que recordam as maravilhas de Deus desde a criação do mundo até a ressurreição de Cristo. E duas leituras do Novo Testamento, que representam o anúncio da ressurreição.
Para anunciar a ressurreição de Jesus, os fiéis proclamaram o Glória e as luzes da Basílica foram acesas. Com a certeza da vitória sobre a cruz, a leitura do evangelho narrou a surpresa das mulheres que encontraram o sepulcro aberto. A pedra que foi rolada, como explicou Frei Paulo, em sua homília, anunciou para todas as nações o novo começo, o novo caminho. Ecoou a vitória da vida sobre a morte.
A celebração foi seguida da renovação das promessas do batismo, quando seis pessoas foram batizadas e apresentadas à comunidade.
Com alegria os fiéis se encontraram no Domingo de Páscoa para a solenidade da ressureição de Jesus, presidida por Frei Paulo que exclamou: “Jesus é fonte de vida para todos que aderem ao projeto de Deus e caminham com Ele”.
Este dia nos presenteia com sentimento de alegria, de paz, de liberdade e de esperança. É a vitória da vida sobre a morte, do amor de Deus por nós.
Participaram das celebrações o padre Antônio Castilho e o frei Eduardo Valvassori.