Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
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Diocese de Santos
O Ministério dos Coroinhas da Região Orla se reuniu nessa quinta-feira (dia 15 de agosto), na Basílica do Embaré, para celebrar São Tarcísio, seu patrono. São Tarcísio que deu a vida aos 12 anos para proteger a Sagrada Eucaristia é modelo para meninos e meninas que se colocam a serviço do Senhor como coroinhas.
A missa solene presidida pelo nosso pároco e reitor, Frei Paulo Henrique Romêro, e concelebrada pelos párocos das Paróquias Sagrado Coração de Jesus e São Paulo Apóstolo, Padres Alexander Marques da Silva e Ricardo de Barros Marques, respectivamente, reuniu coroinhas das paróquias da Região Orla.
Ao iniciar sua reflexão, Frei Paulo agradeceu a presença dos padres, dos coroinhas, bem como de seus familiares que, juntos, celebraram a memória de São Tarcísio.
Tarcísio foi martirizado por defender a Santa Eucaristia de uma multidão furiosa que pretendia profaná-la. Ele preferiu a morte a entregá-la. “Portanto, foi o primeiro mártir da eucaristia”, contou o sacerdote.
Ao lembrar que estamos no mês das vocações, frei Paulo explicou que a vocação nasce quando, justamente desde criança, é semeado no coração dos pequeninos este amor às coisas de Deus que, certamente, aconteceu com o pequeno Tarcísio. “Não sei se algum dentre vocês, queridos coroinhas, será chamado por Deus a ser um sacerdote, um religioso, uma religiosa, mas posso afirmar que a maioria de nós – padres, religiosos e religiosas –, com certeza, foi coroinha, quando tínhamos a idade de vocês”, ressaltou.
Retomando a história de São Tarcísio, o pároco lembrou que o menino Tarcísio era acólito do Papa Xisto II, em um período de grande perseguição à Igreja, nos primórdios, quando muitos cristãos eram presos e executados. “O menino, vendo o desejo do Papa de levar a eucaristia a esses pobres inocentes, conseguiu convencê-lo que ele era a pessoa ideal para a missão, por ser um garoto e que dele ninguém desconfiaria. Porém, não aconteceu como ele pensava, ao ser reconhecido, foi espancado por outros garotos. Com uma força sobrenatural, agarrou-se à caixa onde estavam as partículas consagradas. Para ele, era tão precioso o que carregava em seus braços, que o sofrimento pelo qual passava não era nada”, prosseguiu.
Depois de seu martírio, Tarcísio foi revistado e nada encontraram do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado simpatizante dos cristãos que o levou à catacumba onde foi sepultado. “É bonito contemplar a vida de São Tarcísio que, mesmo muito jovem, já tinha um grande amor pela eucaristia. Crer na presença real de Nosso Senhor, no Santíssimo Sacramento do altar, é saber que Jesus sempre estará ao nosso lado. Sempre intercederá por nós diante do Pai, sempre será nosso escudo e proteção quando noites escuras invadirem nossa alma. É crer que nada, ninguém nos atingirá, pois se Deus é por nós quem será contra nós? O exemplo de São Tarcísio mostra a importância de uma vida de amor, de intimidade com Deus desde cedo na Igreja”, ressaltou.
Para frei Paulo, a morte de São Tarcísio não foi o fim, porque até hoje desperta em muitas crianças e adolescentes o desejo ardente de nutrir esse mesmo amor e zelo pelo Santíssimo Sacramento.
O pároco pediu a intercessão de São Tarcísio por todos os coroinhas, em especial pelos presentes àquela cerimônia, para que continuem fiéis no serviço do altar, que possam experimentar a alegria de ser colaboradores de Deus e testemunhas da fé que professamos, inspirando outros jovens a abraçar esta bela vocação. “E que o amor e o zelo de São Tarcísio continuem a brilhar na vida de vocês, fortalecendo a Igreja, irradiando a luz de Cristo no mundo”, concluiu.
Após a homília, os coroinhas proferiram a Oração da Missão do Coroinha, renovação da fé e do compromisso com o serviço ao altar, onde com alegria servem ao Senhor.